sexta-feira, 2 de julho de 2010


Podia falar-te do mar e da lua, contar estórias
de encantar até adormeceres.
E dizer baixinho que sou tua!
Mas a lua virou costas e o mar, agitou-se
sem rumo.
Podia-te dizer tanto
entre realidades tortas!
Enquanto o sonho toma conta de mim
beijo-te em pensamento, como um anjo
embriagado, que perdeu as asas.
Podia dizer tanto, perdida assim!
Beber das palavras, sedenta
e dizer ao destino murmurando
que não se esqueça de nós.
Porque o tempo se acalenta!
Podia repetir tudo o que sabes
entre promessas feitas ao luar.
Num passo de estrela em estrela
a minha boca na tua mergulhar!

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