A candidata à Presidência Dilma Rouseff não consegue fugir do assunto Erenice Guerra. Dizendo não ter levado a ex-ministra para o governo por amizade, defendeu a exoneração de todas as pessoas indicadas por sua ex-braço-direito caso elas tenham obtido o cargo por causa de parentesco ou amizade.– Se houve indicação por critérios, tem que exonerar todos os indicados, isso não se discute.Dilma foi a responsável por levar Erenice – que perdeu o cargo de ministra da Casa Civil na semana passada sob suspeita de tráfico de influência – ao governo, mas negou que tenha feito isso por amizade.– Não indiquei porque era minha amiga, indiquei Erenice porque era uma pessoa que conheci na transição do governo, que era do setor elétrico, advogada competente da área.A petista voltou a defender sua ex-secretária-executiva dizendo que é preciso esperar a apuração para saber se ela teve culpa. Como exemplo, afirmou que sua campanha foi acusada por três meses de ser responsável por vazamentos na Receita Federal.– Agora aparece uma moça que mostra, e a investigação confirma, pra quem vendia, por quanto vendia, pra quem vendia. Eu pergunto: quem é que paga o meu prejuízo político?Como o presidente Lula, Dilma reclamou que jornais estariam exagerando contra ela. (leia mais na página 21 sobre o assunto)– Não vou falar que tenha golpe midiático, só vou falar que exageram um pouco. É só vocês lerem os jornais, tem hora que pegam pesado.Ela usou como exemplo o ataque que fez à Folha de S.Paulo na segunda-feira, quando acusou o jornal de ser "parcial" devido à reportagem que relatava irregularidades apontadas em atividades suas no Rio Grande do Sul por auditorias do Tribunal de Contas do Estado. Na ocasião, ela reclamava que o jornal não havia informado que suas contas foram aprovadas, apesar das ressalvas.Na agenda, ontem, Dilma recebeu do ministro do Turismo, Luiz Barretto, proposta para o setor no Brasil e prometeu investir pesado na captação de recursos para ampliar investimentos nesta área.
ORA, ORA FAÇA ME RIR....